ES em Ação e Vale celebram parceria para elaboração de estudos ambientais da Ferrovia Kennedy

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O movimento empresarial ES em Ação é parceiro da Vale e do Governo do Estado na condução dos estudos ambientais para o licenciamento do projeto da Ferrovia Kennedy, no primeiro trecho da ferrovia federal EF-118, conectando os municípios de Anchieta e Presidente Kennedy, na divisa com o Rio de Janeiro.

A consultoria especializada Econservation Estudos e Projetos Ambientais será a responsável pelos estudos básicos socioambientais para o licenciamento da Ferrovia Kennedy. A assinatura do contrato foi firmada durante a entrega do projeto básico de engenharia da Ferrovia Kennedy pela Vale ao Governo do Estado, nesta terça-feira (03), no Palácio Fonte Grande, em Vitória.

A contratação da empresa foi realizada pelo ES em Ação, por meio de acordo de cooperação técnica com o Governo do Estado, via Secretaria de Desenvolvimento (Sedes). Os recursos para os estudos de licenciamento foram doados pela Vale, com o repasse de R$ 3,5 milhões.

“O apoio financeiro da Vale para o desenvolvimento do Estudo Socioambiental do projeto da EF-118, em parceria com o ES em Ação e o Governo do Estado, reforça seu compromisso com o progresso sustentável do Espírito Santo. Este projeto ferroviário não apenas impulsionará a geração de emprego e renda local, mas também aprimorará a logística do Estado, tornando o mercado capixaba e brasileiro mais competitivo. A colaboração entre essas entidades é um passo crucial para um futuro mais próspero e integrado”, destaca o diretor de Gestão Pública do ES em Ação, Fernando Saliba.

Durante o período, um grupo de trabalho formado por representantes do ES em Ação, Findes, Vale e Governo do Estado, com representação institucional pela Sedes e técnica pelo Departamento de Edificações e de Rodovias do Espírito Santo (DER), vai acompanhar o projeto e apoiar nas análises técnicas.

A realização e entrega dos estudos ambientais básicos pela consultoria terá o prazo de dois anos. Ao final, a análise técnica ambiental será doada pelo ES em Ação ao Governo do Estado, para que viabilize com parceiros a execução do projeto.

Projeto básico

O projeto básico de engenharia detalha os 92,8 km de extensão da ferrovia, que será interligada à malha ferroviária federal.

“Nosso objetivo é fortalecer a parceria com o Governo do Estado e colaborar com o desenvolvimento da infraestrutura da região Sul. Por isso, estamos doando o projeto básico e repassando os recursos para os estudos socioambientais da Ferrovia Kennedy. Esses estudos permitirão a busca por parceiros para viabilizar a implantação do projeto”, destaca o vice-presidente executivo de Assuntos Corporativos e Institucionais da Vale, Alexandre D’Ambrósio.

O projeto básico, doado pela Vale, irá colaborar para que o Governo do Estado promova o desenvolvimento socioeconômico do Espírito Santo, fomente a cadeia de negócios e a geração de empregos na região.

“Mais um passo importante que está consolidado, com a entrega desse projeto de engenharia que liga Anchieta à divisa com o Rio de Janeiro. Com esse projeto e os estudos ambientais que foram contratados hoje, estamos equipados e organizados para que os investimentos possam acontecer na sequência, contribuindo muito para o desenvolvimento econômico e social do Sul do Espírito Santo”, ressalta o vice-governador e secretário de Desenvolvimento do Espírito Santo, Ricardo Ferraço.

A nova ferrovia prevê a ligação entre os municípios de Anchieta, Piúma, Iconha, Rio Novo do Sul, Itapemirim e Presidente Kennedy, com especificações técnicas que atendem a altos padrões de segurança e tecnologia na operação ferroviária.

Ao longo do traçado, está prevista a construção de dez pontes ferroviárias e sete viadutos ferroviários, projetados para superar desafios geográficos, garantindo a fluidez do transporte e a preservação do ecossistema local.

Ramal Anchieta

Em outra frente, a Vale segue o desenvolvimento do projeto do Ramal Anchieta, uma extensão da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), entre Santa Leopoldina e Anchieta. O projeto está sob análise do Ministério dos Transportes e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para confirmação como investimento adicional, conforme previsto no 3º Termo Aditivo ao Contrato da Concessão da EFVM.