Os 3 pilares de um bom planejamento, ensina economista

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O economista e mestre em Administração pela Fundação Dom Cabral (FDC), Alexandre Martins foi o convidado para conduzir o Workshop Planejamento Estratégico das Associações da Rede Empresarial, nos dias 8 e 9 de março, no auditório do Sicoob Central, em Vitória. O encontro foi promovido pelo ES em Ação em parceria com a DVF Educação Empresarial Consultoria.

Martins concedeu uma entrevista ao ES em Ação, confira a seguir.

Hoje, o que empresas, organizações e institutos necessitam para montar e construir um bom planejamento estratégico?

Alexandre Martins: Quanto pensamos em um planejamento estratégico é importante imaginar que há três etapas essenciais. A primeira etapa é definir os principais direcionadores da estratégica, em que estamos falando da missão ou propósito da organização; depois da visão de futuro, aonde ela quer chegar e dos valores, os comportamentos éticos, e o que ela acha correto e pratica.

No segundo momento, nós chamamos de análise e direcionadores. Você irá fazer uma análise de cenário e irá definir alguns direcionadores da estratégia. Normalmente, você faz a análise de ambiente interno e externo, e define o posicionamento estratégico da empresa. Também pode definir como direcionador uma linha de tempo para a visão. A visão é um estado futuro da empresa, e que, de ano a ano, ela precisa de algumas conquistas para chegar.

O terceiro ponto, um dos mais importantes, é a execução. Nós costumamos chamar de estratégia em ação. Na parte da execução estratégica, você deve fazer uma boa comunicação para todo o time. Precisa ter um papel fundamental dos líderes nessa execução, além de ferramentas para avaliar as ações executadas. Para um bom planejamento esses são os três pilares.

Com o avanço da tecnologia e a grande gama de acesso à informação disponibilizada hoje pela internet, os gestores e líderes estão entendendo melhor a importância de se ter um planejamento estratégico nas organizações?

AM: Eu acho que avançamos muito nisso. Tenho trabalho bastante, nos últimos anos, nessa área de planejamento estratégico. As empresas, em geral, já estão com a importância bem compreendida. Para mim, ao maior desafio para empresas continua sendo a execução. A gente costuma dizer que a execução é responsável por cerca de 80% dos resultados. A execução da estratégia é a parte mais sensível. Talvez, seja o ponto em que precisa ser mais desenvolvido nas empresas e organizações. Exige tempo, recursos e disciplina, e um comprometimento muito grande de todo o time para a concretização.

O ES em Ação e a DVF Educação Empresarial Consultoria tiveram o objetivo de apoiar na construção do planejamento estratégico das associações da Rede Empresarial. O que você acha da importância dessa iniciativa?

AM: Eu acho isso fundamental. Quando fui convidado para participar, me senti honrado e com uma grande responsabilidade. No início do encontro, conversamos sobre a importância da modelo de atuação em redes, a capacidade de geração de resultados e valores para todos os participantes. Então, você explorar todas as potencialidades e complementariedades dentro de uma rede, é fundamental.