Investimento, produtividade, infraestrutura, desburocratização: o bom ambiente de negócios passa por aqui

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Durante muito tempo, grande parte dos empresários capixabas comungava de um mesmo sonho: ver o Espírito Santo tendo um bom ambiente de negócios. E se estamos falando de ambiente de negócios, estamos nos referindo também a bons níveis de investimento e produtividade do trabalho, já que é praticamente impossível desassociar um do outro.

A boa notícia é que o Estado transformou em realidade a almejada ambiência positiva de negócios, em cenário que inclui uma área institucional bem organizada e uma classe empresarial com preparo e capacidade para aproveitar este bom momento.

Isto não significa que todos nossos problemas estão resolvidos. Infraestrutura é o nosso gargalo. Se nossas áreas institucional e empresarial estão conversando bem entre si, e se estamos tão bem localizados geograficamente, só nos falta resolver algumas pendências para que o Espírito Santo se torne uma solução logística para o País.

Muito já fizemos, é verdade. Impossível não destacar os projetos portuários, com a dragagem do Porto de Vitória, a liberação da licença de instalação do Porto Central, em Presidente Kennedy, no Sul do Estado, o Porto da Imetame, na Região Norte, já em andamento, e a ampliação do Portocel, também no Norte.

Mas podemos ir além do que já existe, pois o Espírito Santo tem total capacidade para desenvolver projetos de plataformas logísticas no Sul, no Norte e no Centro Norte. E aí, sim, ao concentrar uma gama de estruturas, como áreas alternativas para a logística, aumentaremos a eficiência da nossa atividade portuária.

Ainda falando de avanços, após uma novela que durou uma década, conseguimos, enfim, inaugurar o novo aeroporto, maior e mais moderno. No entanto, ainda falta o terminal de cargas, bem como a ampliação do aeroporto de Linhares e voltar a falar em outros aeroportos regionais.

Temos também a discussão envolvendo novas ligações ferroviárias. E esta é uma questão que precisa de muita conversa, pois ter uma linha ferroviária que nos ligue ao Rio tornou-se necessária para o desenvolvimento da Região Sul capixaba.

Com relação ao sistema rodoviário, é preciso adequá-lo, prosseguindo com a duplicação das BRs 101 e 262, esta nossa conexão com Minas Gerais e com o Centro-Oeste. Outra necessidade urgente é melhorar a condição viária da BR 259, alternativa que liga Minas Gerais ao sistema portuário da Região Norte.

As questões relacionadas à melhoria do ambiente de negócios passam também por  simplificação e desburocratização.

Burocracia é um problema nacional e o projeto Simplifica, do governo do Estado, é uma das boas soluções que estão sendo apresentadas para acabar com esse gap. Outro ponto que costuma atrasar a implementação de projetos é a questão ambiental. Por anos este foi um gargalo e tanto para a atração de novos investimentos, mas também temos acompanhado esforços e medidas de melhorias de processos sendo implementadas, o que nos dá a tranquilidade de acreditar em um futuro menos burocrático.

Temos um caminho já percorrido e conquistas das quais devemos nos orgulhar. Por outro lado, ainda existem desafios ainda a ser vencidos e potencialidades a explorar. E no meio disso um ambiente favorável a quem quiser apostar no que o Espírito Santo pode oferecer de melhor.

Luiz Wagner Chieppe

Diretor-presidente do Espírito Santo em Ação